Estudo realizado pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), em parceria com a consultoria EY, revelou que o varejo brasileiro perdeu R$ 23,26 bilhões em 2020. Esse é o levantamento mais recente sobre o assunto e mostrou que o índice médio de perdas no setor caiu de 1,36% para 1,33% em um ano e isso se deve, principalmente, ao aumento nas vendas e na diminuição de furtos em lojas.
Os números mostram que a prevenção de perdas é um enorme diferencial no varejo e pode ser um caminho importante para as empresas chegarem ao lucro. Mas você sabe o que o termo significa e como pode aplicá-lo no seu negócio?
Prevenção de perdas é a estratégia adotada para reduzir desvios que causam desperdícios ou prejuízos no varejo. Não se restringe às medidas contra roubos ou furtos, mas sim visa proteger a empresa de qualquer fonte de prejuízo dentro da cadeia de produção, distribuição e comercialização de produtos.
As práticas de prevenção de perdas devem ser bem elaboradas, de acordo com a realidade de cada segmento ou setor. O fundamental é pensar de forma estratégica, para que os mecanismos elaborados sejam de fato efetivos. Apenas desta forma serão capazes de evitar perdas ou gastos desnecessários para a empresa.
A prevenção de perdas deve englobar práticas para armazenamento adequado, considerando o tipo de mercadoria, necessidades especiais e durabilidade, por exemplo. Outras questões que devem ser consideradas são as logísticas, como o transporte ideal e a rota indicada, pensando em minimizar desperdícios pelo transporte inadequado ou possíveis furtos.
Importante ressaltar que é imprescindível ter a dimensão real do prejuízo. Saber quanto se perde por mês, quais são as principais fontes de perda e entender em quais momentos ela acontece.
Afinal, no varejo, toda e qualquer perda gera um impacto negativo no resultado da empresa, seja no curto, médio ou longo prazo!
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